Nesse instante eu senti Algo tocar o meu ombro, uma mão, parecia a mão de um homem, rapidamente me virei para ver. Não havia ninguém ali. Pensei: “Que foi isso?” Aqui está a Bíblia diante de mim. Deus, meu Guia e Juiz, encontra-Se aqui. Eu só ergui os olhos. E exatamente atrás nesta direção, aquela neblina apenas se dissipou até que eu pudesse ver a torre no topo da Montanha Furacão. Afastando-me diretamente dela, no melhor da minha habilidade de caça, eu estava me afastando dela, ficando bem tarde no entardecer então. Eu me voltei bem rápido, dirigindo-me assim. Eu agarrei o chapéu e ergui as mãos, disse: “Guia-me até o final, Deus, Tu és o meu Guia.”
Eu parti. Tinha de subir direto escarpas e tudo mais chegando lá, mais e mais tarde. Então escureceu. Veados estavam saltando à minha frente, e tudo mais. Eu não conseguia pensar em nada exceto em me manter numa direção, direto para cima desta montanha.
E sabia que se pudesse chegar à torre, o Sr. Denton e eu… Eu ajudei a instalar a linha aquela primavera. Nós pregamos o fio telefônico desde a Montanha Furacão, por cerca de três milhas e meia ou quatro, direto até o acampamento. E descia direto por uma pequena trilha, mas a neve ali, não se podia distinguir a trilha. Está vendo? E o vento soprando e tudo mais, estava escuro e nevasca e, indo, não tinha como saber onde se estava. Bem, a única coisa que eu sabia fazer, depois que escureceu, e eu não sabia…Eu sabia que ia numa direção, e direto para cima da montanha. Porque eu devia subir a montanha, e a torre se encontrava exatamente no topo da montanha, e eu tinha cerca de seis milhas para chegar a ela. Somente pense, aquela neblina se dissipando, seis milhas, só um buraco, até que eu pudesse vê-la!
E então eu—eu levava meu rifle nesta mão, e mantinha esta mão erguida, porque eu tinha pregado o—o fio nas árvores assim descendo, os fios telefônicos até a cabana, de modo que ele pudesse conversar com sua esposa, e então chamar de lá, da montanha. E eu ia ajudá-lo a tirar isso naquele outono. E estava com a mão erguida assim, dizendo: “Ó Deus, deixa-me tocar essa linha.” Caminhava, e meu braço ficava tão dolorido, cansado, que mal conseguia sustentá-lo, e eu tinha de abaixá-lo. E mudava a arma e a punha nessa; recuava alguns passos para ter certeza de não perdê-lo, então erguia a mão, começava a caminhar, a caminhar. Ficando tarde, escuro, o vento soprando. Oh, eu agarrava um galho, dizia: “É ele! Não, não é.” Oh, isto dá…Não deixe isto dar um som incerto.
Após algum tempo, quando estava prestes a desistir, minha mão atingiu algo. Oh, que coisa! Eu tinha sido encontrado, quando estava perdido. Eu me agarrei àquele fio. Abaixei o rifle na mesma hora, tirei o chapéu da cabeça, e fiquei ali. Disse: “Ó Deus, que sentimento é ser encontrado, quando se está perdido.” Disse: “Direto para baixo até o final deste fio, eu nunca o largarei. Eu me agarrarei a este fio. Ele me guiará direto até onde tudo que é precioso para mim nesta terra se encontra, bem ali embaixo. Minha mulher e filhinho, freneticamente, não sabendo onde estou, não sabendo como acender fogo, não sabendo o que fazer, e ventos soprando, e galhos estalando e caindo das árvores.” Eu não me atreveria a soltar aquele fio. Eu segurei aquele fio até que ele me guiou direto até onde tudo que me era precioso na terra estava.
62-1014E - "Um Guia"