Tenho 56 anos e devo ser colocado em liberdade no próximo ano.
Senti profundamente de agradecê-los pelo ministério destinado a nós, ovelhas negras, atrás das grades. Às vezes, somos o resultado do ambiente em que vivemos.
Meus pais eram bêbados e corríamos para sobreviver quando papai bebia demais. Se papai conseguisse agarrá-lo, ele o espancaria. Minha mãe finalmente foi embora de casa e me deixou sozinho com papai. Eu vivia fugindo e sempre me traziam de volta. Um dia, aos dezessete anos, cheguei ao limite: roubei a bolsa de uma senhora e fui pego. Nos primeiros 60 dias achei muito bom: cama quente, comida e sem espancamentos, não era tão ruim.
Deste modo, passei o resto da minha vida sendo levado para a cadeia e saindo. Então tive um sonho: uma luz brilhante que não conseguia enxergar através dela, se movendo. Algo disse: “Somente creia, há um caminho melhor, amigo”.
Bem, o guarda me acordou e disse que eu parecia estar tendo um pesadelo. Fui ao capelão e contei a ele. Ele concluiu que provavelmente foi apenas um pesadelo.
Contei a alguns rapazes, então um deles perguntou se já ouvira falar de “Melquisedeque”. Perguntei se ele era um dos presos. Ele apenas sorriu e me entregou um livro que diz quem ele é.
Bem, o livro começava assim: “Somente Crer”. Nessa mesma hora isso chamou minha atenção e me fez sentar. Então li a história da vida dele, e pensar que a minha foi dura? Sim, certo.
Bem, começou a partir dali. Certamente há um caminho melhor do que o que tomei.
Irmãos, vocês não fazem ideia do que é, de repente, ter o amor e a segurança que sempre desejei na vida.
Geórgia