15/12/2016
Rapazes que Tocam Fitas

Nas profundezas da selva da República Democrática do Congo, uma parte da Grande Máquina de Deus está se movendo silenciosamente, mas eficazmente, até à Semente Real predestinada de Abraão. Alguns “Rapazes que Tocam Fitas” têm se deslocado discretamente para dentro e para fora dos vilarejos, fazendo sua parte para alcançar a tantos quantos o Pai tem dado com o Evangelho de Jesus Cristo. Sem chamar atenção, e sem ninguém lhes dar palmadinhas nas costas, estes irmãos têm um único objetivo: Levar a Mensagem ao seu povo a qualquer preço.

Talvez não possamos nos unir a eles nas selvas hostis e implacáveis da África durante sua próxima viagem de distribuição, mas suas contínuas orações são o que esses homens corajosos mais desejam.

Aqui está o relato de um grupo isolado de Rapazes que Tocam Fitas da África Central.

Próximo do início de 2016, fizemos uma viagem missionária ao vilarejo de Nzombi, que fica 350 km a leste da capital da República Democrática do Congo (RDC), Kinshasa, rumo à nova província de Kwilu, perto da cidade de Kikwit.

Isso devido a uma necessidade percebida pelo missionário Dona Kiyungu, que costumava visitar a região como parte de seu trabalho como comerciante, onde também aproveitava essas viagens para promover o ministério de Malaquias 4 distribuindo folhetos, jornais Captem a Visão e outros materiais. Ele entrou em contato com um rapaz que toca fitas chamado Popaul Bute para exibir vídeos e tocar fitas nessa região, para estabelecer a visão.

Na primeira viagem que nosso amado irmão Popaul empreendeu para Nzombi, onde era esperado por Lucien, pastor de uma pequena igreja naquele vilarejo, houve apresentações de vídeos, tais como o Profeta do Século XX, Um Abismo Chama Outro Abismo, bem como outros vídeos relacionados ao que o Senhor está fazendo com o ministério da Gravações “A Voz de Deus”, como os vídeos do acampamento Still Waters, Hora de Meditação, Young Foundation, e vídeos do tipo “Como Fazemos” na GVD.

Após este breve trabalho, Nzombi produziu em pouco tempo resultados claramente perceptíveis. De fato, jovens do vilarejo que costumavam ouvir algumas músicas “cristãs" populares usando seus celulares, mudaram sua “dieta” e passaram a ouvir a VOZ gravada.

Então, agora toda vez que se reúnem, é em torno da voz de Malaquias 4. Por favor, vejam o anexo onde jovens estão reunidos com um pequeno rádio ao lado deles. Com esta experiência em Nzombi, o pastor Lucien, nosso anfitrião, resolveu fazer com que a VOZ seja ouvida em outros vilarejos próximos, cujos nomes são: Kibangu, Kitshamangu, Kinzieta, Bukamba e outros da região.

Durante esta viagem nós prometemos a todas as preciosas almas ganhas apenas por ouvirem a Voz ser tocada pela primeira vez na vida, que faremos o melhor que pudermos para lhes trazer rádios para que sejam fortalecidos nesta Voz de Malaquias 4.

Algum tempo depois nós estivemos de volta a esta região para mais trabalho missionário, começando com o vilarejo de NzombiI, com mais equipamentos que incluíam vários rádios e unidades geradoras de energia para distribuirmos em todos aqueles lugares onde tínhamos feito a promessa de equipá-los para que possam continuar ouvindo com seus próprios ouvidos a voz do mensageiro da nossa era.

Após esta distribuição, resolvemos ir para o outro lado do rio, ao vilarejo de Nzambi Zola, onde mora uma de nossas preciosas irmãs. Ela costumava andar cerca de oito horas de ida e volta pela selva para adorar conosco. Certa vez ela foi atacada por ladrões nas estradas em que viajava, mas o Senhor a livrou pela ajuda de alguns transeuntes. Louvado seja o Senhor.

Para chegar à outra margem do rio, a única maneira de se viajar é por canoa. Infelizmente, durante esta estação do ano, não havia nenhuma disponível. Isto levou os irmãos a construírem uma canoa com o tronco de uma grande árvore pela causa do Evangelho. Eles tiveram que passar uma semana na floresta, a fim de conseguirem fazer este meio de transporte para prosseguirem por rio.

Após chegarmos a Nzambi Zola, fizemos uma campanha de evangelização na qual houve 18 pessoas que aceitaram o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e foram batizadas.

Quando chegamos aos diferentes lugares, percebemos que havia uma verdadeira necessidade de se traduzir a Mensagem no dialeto local. De fato, ninguém tinha condições de acompanhar o profeta em línguas como o francês e o lingala, que eram os sermões que tínhamos. Para remediar isso, fomos levados a introduzir um terceiro tradutor e parar a fita toda vez para permitir que se fizesse a tradução. Foi isso que fizemos no vilarejo de Kinzeita, ao ouvir a pregação de “O Rei Rejeitado”. O profeta estava sendo traduzido no dialeto kingongo pela primeira vez, enquanto em outros vilarejos foi em kikongo, que é uma das quatro línguas nacionais da RDC, juntamente com lingala, suaíli e ciluba.

Nos próximos dias planejamos visitar novamente esses vilarejos e ir ainda mais longe a outros lugares a que não pudemos chegar anteriormente. Aqui eles falam um dialeto local chamado kisuku. Solicitamos suas orações para realizarmos este trabalho de apresentar o profeta na selva, e continuar seu ministério na África.

Quando chegarmos, isto trará à luz a vida daqueles grandes homens lá no passado, como eles se sacrificaram. Você verá quão pouco tem feito. Faz-me sentir envergonhado de mim mesmo algumas vezes, como nós temos de ter tudo tão fácil, e eles tiveram tudo tão difícil. “Andaram,” Paulo disse em Hebreus 11, “vestidos de peles de ovelhas e de cabras, maltratados e afligidos, necessitados.” Quanto valerá o nosso testemunho ao lado do deles? Como estará ao lado disso? E nós temos de ter tudo tão agradável.

60-1204M A Revelação de Jesus Cristo

Apresentação de Slides

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