Relato da Viagem Missionária a Coahuila, Chihuahua e Sonora
Sexta-feira, 1º de dezembro
Deus abençoe a todos. O irmão Ricardo Guerra e sua esposa, a irmã Raquel, acompanharam-me nesta viagem.
Partimos de Monterrey em direção a Sierra de Carranza, no norte de Coahuila. Nossa primeira parada foi em Muzquiz. Depois de 360 km, reabastecemos o tanque com diesel e visitamos uma senhora chamada Martha Rivera, irmã do irmão Jaime Rivera, fazendo o que podíamos para incentivá-la com sua família a aceitarem o Senhor enquanto ainda há tempo.
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Em seguida continuamos por mais 130 km numa estrada asfaltada até El Melon (o melão, em português), uma fazenda com só uma casa, onde saímos da estrada asfaltada e continuamos por 70 km de estrada de terra, por quase 3 horas, antes de chegarmos à casa do irmão Jaime Rivera às 7 h da noite.
Ele e sua família nos receberam muito bem, convidaram-nos para o jantar, e providenciaram um lugar para passarmos a noite. A casa do irmão Jaime possui apenas dois cômodos: o quarto e a cozinha/sala de jantar. Por causa disso, o irmão Ricardo e sua esposa passaram a noite na casa da família do irmão Jaime e seus sogros. Eu preparei meu quarto no veículo, uma vez que tinha trazido alguns cobertores e tudo de que precisava para ter um quarto confortável, e passei a noite na parte de carga do veículo.
Sábado, 2 de dezembro
No decorrer deste dia conversamos com o irmão Jaime e sua família sobre a Mensagem. Suas filhas ficaram muito felizes com as revistas Cub Corner, elas conhecem cada detalhe de cada uma das revistas que já receberam.
Comentei com o irmão Jaime sobre o tablet Ágape, que o Senhor preparou para nós para que possamos divulgar a Mensagem com mais facilidade por todo o mundo, trazendo a Voz para a Semente Espiritual de Abraão em seu próprio idioma, logo que novas traduções sejam disponibilizadas. Ele tinha grandes expectativas sobre o que estava para receber. Que privilégio! Estavam recebendo um dos primeiros tablets Ágape entregues no mundo!
Também mostrei-lhes o tablet edição Herói, permitindo-lhes usar ambas as versões. Enquanto conversávamos, suas filhas estavam navegando no meu tablet edição Herói. Elas encontraram as revistas Cub Corner, e as leram todas, e mais tarde encontraram e assistiram os vídeos do irmão Branham. Os sogros do irmão Jaime não ficaram tão interessados pela Mensagem, mas ao verem o vídeo, sua sogra pareceu interessar-se em saber do que se tratava, e aproximou-se das meninas. Logo colocamos o tablet sobre a mesa de jantar e todos estávamos assistindo o profeta de Deus em ação.
Depois do vídeo, testificamos a eles sobre as maravilhas que Deus ainda está fazendo a muitos dos que estão ouvindo as fitas. Assim como foi mostrado no vídeo, Deus ainda está operando hoje, curando os doentes, libertando os cativos, e mais do que isso, chamando Seus filhos para Sua Palavra e curando suas almas.
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Domingo, 3 de dezembro
De manhã fomos procurar o irmão Rigo, cunhado do irmão Jaime, em um povoado chamado Carranza. Esta foi a segunda vez que fomos a Carranza, e como da primeira vez, não o encontramos. Ele não estava em casa, na vila. Então fomos até a entrada de sua fazenda no sopé das colinas, mas os portões estavam fechados com cadeado. Em seguida voltamos a Aguachile, onde continuamos a testificar para a família do irmão Jaime.
Por volta das 2 h da tarde deixamos o irmão Jaime, e partimos em direção a Camargo, a leste de Coahuila. Mais uma vez, apenas parte da estrada era pavimentada, então deixamos o asfalto e continuamos por uma estrada de terra em más condições, por mais 150 km. Então chegamos a Hercules, onde reabastecemos. A partir desse ponto a estrada estava bem melhor, e chegamos à residência do irmão Carlos Rivera em Camargo por volta das 10 h da noite. Passamos a noite ali.
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Segunda-feira, 4 de dezembro
Enquanto estávamos ali, o sobrinho do irmão Carlos, Lo-Ammi, de 20 anos, veio visitá-lo. Ele tinha uma vida problemática: más companhias e consequências negativas pelo seu modo de viver e de pensar. Ele já tinha ouvido bastante sobre a Bíblia e a Mensagem, pois seu avô sempre conversava com ele quando era criança. Tivemos um tempo de companheirismo com eles, incentivando-os a continuar batalhando com a Palavra de Deus. O irmão Carlos contou-nos sobre um irmão denominacional com quem compartilhou a Mensagem e pediu que falássemos com ele. O melhor pretexto foi convidá-lo para caçar veado, pois eles gostam muito de caçar. Eles prepararam tudo aquela noite, e saímos para a mata, ao leste da cidade de Camargo. Enquanto estávamos no veículo, fui conversando com Lo-Ammi sobre a Palavra de Deus. Ele sabe bastante sobre a letra, tem muito conhecimento, mas sem a Palavra viva, e ele sabe disso. Conversamos por cerca de duas horas, encarando a realidade de que um dia será o nosso último; será a última vez que poderá rejeitar a misericórdia de Deus, e então nada mais poderá ser feito. Rejeitar a Graça é encarar o julgamento.
Não encontramos nenhum veado e então voltamos à casa do irmão Carlos, ainda conversando sobre a Palavra de Deus. Então, de repente, Lo-Ammi perguntou-me o que precisava fazer para receber a Deus no coração. Respondi o que Pedro disse: "Arrependa-se e seja batizado em Nome do Senhor Jesus Cristo, e então continue alimentando a alma com a Palavra de Deus, a Palavra revelada para este dia, a Mensagem".
Quando chegamos à casa do irmão Carlos, continuamos conversando sobre a Palavra. Agora com a Bíblia em mãos, mostrando a ele que o que havia acabado de ouvir estava na Bíblia de Deus, o próximo passo foi encontrar um lugar para batizar o irmão Lo-Ammi.
Terça-feira, 5 de dezembro
De manhã nos aprontamos para continuar a viagem. A próxima etapa era Mesa Colorada, nas montanhas entre Sonora e Chihuahua. Lo-Ammi ainda estava dormindo, então pensamos que se Deus o estava chamando, Ele o acordaria e o tiraria da cama.
Terminamos de colocar as coisas no veículo, e já estávamos prestes a sair quando Lo-Ammi veio e pediu para ir até o rio, para entregar a sua vida ao Senhor Jesus.
Então fomos a um rio próximo da casa do irmão Carlos. O irmão Ricardo, o irmão Lo-Ammi e eu. O clima estava frio, cerca de 7°C, mas não foi impedimento para Lo-Ammi em sua decisão. Entrei na água com ele e o batizei em Nome do Senhor Jesus Cristo. Em seguida voltamos à casa do irmão Carlos e trocamos de roupa. Entreguei algumas mensagens ao irmão Lo-Ammi (queria chamá-lo apenas de Ammi), eu o convidei a lê-las numa certa ordem, e um pouco antes de sair, também dei a ele um cartão micro SD. O irmão Lo-Ammi começou a ler a Mensagem 62-1231 “A Disputa.” Posso afirmar que ele demonstrou uma mudança, agora mais preocupado com a sua vida e muito mais interessado em fazer o que é certo.
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Depois do batismo, nos despedimos da família do irmão Carlos.
Em direção à cidade de Chihuahua, deixamos a irmã Raquel, ela estava indo visitar familiares em Nuevo Casas Grandes. Mais tarde eu e o irmão Ricardo nos dirigimos a Yécora, Sonora, onde passamos a noite.