20/03/2020
Amor

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13

Que belas e poderosas palavras nosso irmão Paulo escreveu no capítulo treze de Primeira Coríntios! Falando desta Escritura, o irmão Branham fez questão que entendêssemos:

Simplesmente não se esqueçam, não se esqueçam que o maior de todos os dons é o amor. “Ainda que eu falasse a língua dos homens e anjos, mandasse que meu corpo fosse queimado como sacrifício, conhecesse toda a ciência, e assim por diante, nada seria. Assim... mas quando o que é perfeito, que é o amor...” Se todos os dons espirituais não estiverem interligados com a argamassa do amor, não ficará firme. Qualquer outra argamassa se romperá, “mas o amor continua para sempre.” Vejam, isso é primeira Coríntios 13.

60-1211E - “A Era da Igreja de Laodiceia”

Uma irmã brasileira escreveu o seguinte comentário sobre nosso artigo de 2020. Ela certamente captou a visão de que quanto mais você ouvir, ler e orar; mais amor e paciência terá pelos outros.

Gostei tanto deste artigo que voltei para comentar. Que palavras ricas! Como seres humanos, é natural amarmos apenas aqueles que nos amam ou aqueles que pensam o mesmo que pensamos.

Toda vez que diminuo o ritmo com que oro e ouço as fitas, vejo que meus sentidos humanos assumem mais o controle da minha vida. Da mesma forma, quando aperto bem os cintos, quero dizer, tenho mais companheirismo com o Senhor Jesus, Ele controla meus sentidos humanos.

Agora mesmo estava aqui pensando sobre o que o irmão Branham disse: “Aquele a quem eu mais alimento, vence.” Se alimento mais o meu espírito (onde estão meus sentidos humanos), ele certamente prevalecerá. Se alimento mais a minha alma, o Espírito Santo prevalecerá. Depois de ter muitas experiências amargas, pude entender que o Senhor Jesus poderia ter removido a pedra da tumba quando foi ressuscitar Lázaro. Ele poderia tê-la removido, mas não o fez. Ele deu essa tarefa ao ser humano, então realizou o milagre. Assim, cabe a mim remover a pedra do meu orgulho, do meu egoísmo, da minha indiferença. Cabe a mim buscar em oração, ouvir mais a Palavra (as fitas); cabe a mim fazer tudo isso. E tudo o que não conseguir alcançar, o Senhor Jesus fará.

Sempre admirei, ao ler e ouvir, o amor e o respeito do irmão Branham por todas as pessoas. Ele as amava independente da denominação a que pertenciam, independente do credo que professavam, independente do que pensavam ou em que criam. Ele lhes ensinava e pregava a Verdade, e continua a pregar. Mas ele não as excluía quando não conseguiam captar a Visão. Ele é um exemplo para mim. Quando vejo isso, lembro-me do Senhor Jesus.

Também experimentei o outro lado da moeda: amar as pessoas, mas deixando-me influenciar pelos seus costumes. Creio que isso também não está certo. Há um meio termo em tudo, e o que realmente admiro no irmão Branham é que ele era centralizado absolutamente em tudo! Posso amar a todos, mas não preciso participar de seus hábitos. Também notei que as pessoas percebem se esse amor realmente está em nós ou se estamos apenas fingindo. As pessoas percebem. O amor é tão sublime em sua essência que precisa fluir naturalmente, sem forçar. Quando algo é forçado, funciona pela metade. Realmente desejo receber um batismo de amor todos os dias, de modo que este Amor Divino domine minhas afeições humanas. Esta é a única maneira de amar naturalmente a todos. Amar as pessoas de verdade, sem olhar para sua condição financeira, social e religiosa.

E ao mesmo tempo não participar de seus costumes mundanos, mas também não menosprezá-las por ainda viverem no mundo. Isto é ser centralizado. Tenho observado isto claramente. Quando realmente amamos uma pessoa, ela sente. E quando nos sentimos amados, queremos mudança. É como se jogássemos sal na pessoa e ela ficasse com sede. Elas querem saber o que temos, em que cremos, por que fazemos isso. Quando o Amor se projeta, a Graça soberana assume o controle de tudo.

Que o Senhor Jesus me ajude a alcançar esse nobre objetivo neste novo ano.

Geisa Helena Alves de Lima

Brasil