O diabo bateu à minha porta esta manhã. Depois de trabalhar até tarde da noite no projeto de um irmão, acordei na manhã seguinte com o ronco de um veículo na minha entrada particular. Fiquei pensando quem poderia ser. Logo percebi que era um homem de quem eu já tinha comprado algumas coisas usadas anunciadas em classificados algumas semanas antes. Aparentemente ele tinha vindo antes, mas eu não estava em casa.
Quando saí, percebi que ele tinha alguns amigos no veículo com ele. Estou sempre pronto para um bom negócio que me poupe dinheiro, e ouvi o que ele tinha disponível. Após não estar interessado em alguns itens, ele ofereceu um cartão de premiação por quase a metade do que estava carregado nele, de uma loja local em que frequentemente compro. Fiquei interessado e concordei em comprar. Enquanto nossa conversa continuava, ficou evidente que esses itens foram adquiridos por meios desonestos, mas eu já tinha concordado em comprá-los. Potencialmente, eu tinha me metido em uma confusão com pessoas que não eram nada confiáveis.
À medida que os homens começaram a relembrar os fatos que por pouco não deram errado, com várias situações fraudulentas, eu inclinei a cabeça e silenciosamente pedi ao Senhor: “Preciso de ajuda aqui, Senhor.” Foi simples e rápido assim.
Depois de um rápido malabarismo com diversas ideias, desde simplesmente pagar para me livrar deles e nunca mais fazer negócios com esses sujeitos, ou dizer-lhes que eu não queria fazer negócios com eles porque tinham roubado propriedade (o que poderia muito bem ter causado retaliação), eu pensei a respeito de tomar a Comunhão e não querer que isso me impedisse. Então eu soube que não fui eu que pensei na Comunhão, foi Ele. Sua resposta foi simples “Comunhão.” Prudente como uma serpente, eu olhei direto para eles e simplesmente disse: “Não vou fazer negócios com vocês hoje, no domingo. Vou tomar a Comunhão hoje mais tarde.”
A conversa deles parou completamente, e a reação foi calma, mas respeitosa e espantada. “OK, cara, sem problema,” eles responderam. Inofensivo como uma pomba, eu lhes apertei a mão, voltei para dentro, louvei ao Senhor, e fechei a porta. Dei-me conta de que a Comunhão este mês tinha sido adiada quase três semanas além do habitual (a perfeita cronometragem de Deus).
“Ele não é maravilhoso, maravilhoso, maravilhoso? Não é Jesus, meu Senhor, maravilhoso?”
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