a todos os meus irmãos na Finlândia
Em 7 de maio de 1946, enquanto estava em oração, e me aquietava para esperar por Deus, o Anjo do Senhor apareceu para mim. E disse que eu precisava ir às nações do mundo, pois seria me dado o dom de cura. O Anjo disse que se eu fosse sincero e fizesse com que as pessoas cressem no que eu lhes dissesse e que respeitassem a Deus, então nada poderia resistir às minhas orações. Mas por conta da minha insignificância, hesitei neste pensamento. Com a ajuda de Deus e de Sua misericórdia, prossegui. Deixando minha igreja e família, viajei pelos Estados Unidos, uma cidade após outra, e em todos os lugares, grandes plateias se ajuntavam. Parecia que estávamos revivendo os dias da Bíblia. Muitos dos que eram diagnosticados como incuráveis eram curados. Isso parecia sacudir e despertá-los do sono e dessa visão limitada em que estavam. Quando a fé foi renovada, vi outro milagre. Vi o corpo de Cristo, a igreja, se reunir e se recuperar. Isso deu início a um amor de maneira incomparável na igreja! (1 Coríntios 13) Humildemente agradecemos ao nosso Pai Celestial por isso, que é a única fonte de amor divino.
Logo comecei a receber convites de outras partes do mundo, também da Finlândia, um país que Deus colocou fortemente em meu coração. Então Deus abriu um caminho através do irmão Manninen, que conheci nos Estados Unidos. Parecia que ele havia vindo para me fazer um convite pessoal para visitar seu país. Que Deus possa abençoar nosso querido irmão e seu precioso povo, pela bondade que tiveram comigo e com meus companheiros. Quero dizer que não temos mente partidária, mas gostamos e trabalhamos com todos eles, que acreditam nas verdades sobrenaturais da Bíblia mesmo em nossos dias. Aprendi a amar as pessoas valentes da pequena Finlândia. Elas passaram por muitas aflições. Mas seus crentes são de grande valor aos olhos do Mestre. Finalmente, desejamos e rogamos que a pequena missão que realizamos e concluímos, traga, com a ajuda de Deus, à Sua igreja a posse plena de todos os Seus dons: fé, amor, etc., e traga o ministério da igreja primitiva à sua posição inicial. E que a grande reforma que começou com a influência do grande reformador, Martinho Lutero e outros, insira o ministério dos anjos, cura divina, etc., de que tanto precisamos, em sua posição inicial.
Agora me despeço, e como Paulo, deixo-os com Deus, O qual é poderoso para mantê-los em Seu reino celestial, e dar-lhes a coroa da vida que não murchará. E Deus, que com Seu poder sobrenatural enviou agora um tempo de visitação aos Estados Unidos, suas igrejas e universidades, seus pregadores, que Ele também envie esse tempo de visitação à Finlândia, que durará até que o Mestre venha!
WILLIAM BRANHAM
Foto à direita: Um fotógrafo registra Branham atrás da plataforma em Messuhalli, momentos antes de se apresentar para a plateia de milhares de pessoas.
As declarações dos sacerdotes de Helsinki sobre os feitos de Branham na reunião de sacerdotes em 9 de maio:
“Todos deveriam ter comparecido para ouvir e aprender de Branham.”
“Deveríamos ter dado a Branham a oportunidade de comparecer à nossa igreja.”
“O comparecimento de Branham diminuiu o valor da Bíblia.”
“Não esperava que um sacerdote em Helsinki declarasse que deveríamos ter deixado Branham comparecer à nossa igreja. Com um chicote, Jesus o teria expulsado.”
Artigo no canto superior esquerdo
OS MÉDICOS EM OSLO dificultam o ministério de Branham
Uma forte onda de protestos foi dirigida agora à polícia de Oslo, que impediu a reunião da campanha do Rev. Branham. Um líder de outra denominação salientou que todos os cristãos na Noruega, juntamente com a igreja Filadélfia de Oslo, são contra essa opressão religiosa.
Mas não são apenas as denominações livres que estão em comum acordo, mas a igreja do estado da Noruega também está defendendo fortemente esses cultos de cura. O vigário adjunto Christie Akerhus deixou essa pergunta ao ministro da justiça: A proibição das reuniões de Branham não são também contra a liberdade religiosa da Noruega?
A imprensa da direita publicou pela primeira vez, artigos defendendo os cultos de cura. Um dos clérigos da Igreja do Estado, Filip Rönneberg, escreveu em um artigo único e intenso, como toda a doutrina luterana da Noruega e a igreja do Estado defendiam a cura através de oração e unção com azeite, tanto em público quanto particular. Este artigo foi publicado no maior jornal do país, chamado Aftenpost, que causou uma repercussão extraordinária.
Há uma atmosfera carregada pois o assunto recebeu muita publicidade. A autoridade responsável por isso recusa dar qualquer declaração pública, mas o povo de Oslo basicamente pensa que as reuniões Branham devem ser mantidas livres.
Com grandes expectativas, aguardavam a chegada do Rev. Branham na Noruega. Pessoas saudáveis e doentes vinham de todas as partes da Noruega, bem como da Suécia e Dinamarca. Tão grande quanto a expectativa pelas reuniões foi a decepção quando anunciaram no radio que o Rev. Branham não tinha permissão para orar pelos enfermos. O conselho de medicina anunciou essa atividade como sendo ilegal. Mais tarde, a declaração foi confirmada pela polícia.
As pessoas que esperavam na longa fila do lado de fora da igreja Filadélfia expressaram o seu pesar com a intervenção e não pouparam críticas. Muito antes da reunião supostamente começar, a grande igreja estava lotada. O Rev. Baxter pregou um sermão exortador e sério sobre o sobrenatural que aparece no Cristianismo, e como uma vez ele pensou que o fenômeno sobrenatural que aparece na Bíblia era apenas simbólico. Mas depois que se encontrou com Branham pela primeira vez, ele começou a ler a Bíblia como um cristão deveria ler a Santa Palavra de Deus.
Então veio o Rev. Branham acompanhado por seu irmão. Todos os olhos estavam fixos nesse instrumento do Senhor quando ele humildemente e modestamente veio pregar. Entendemos que diante de nós estava uma testemunha do Senhor, cujos poderes foram dados a serviço do Mestre. Somente aqueles mais próximos da plataforma podiam ouvir sua voz.
“Isso me dói”, disse, “não poder orar a Deus pelos enfermos, agora que vim aqui para servir vocês. Mas entendo que as autoridades da Noruega são contra e submeto-me à lei norueguesa, como devem fazer se forem aos Estados Unidos. Não acho que a polícia seja contra eu orar por todos vocês.” O Rev. Branham disse para a congregação colocar a mão esquerda no coração e orar para receber cura do Senhor. A maior parte deles fez assim, e pudemos ver e ouvir pessoas necessitadas orando devotamente a Deus para ajudá-las. Os pastores americanos causaram uma excelente impressão em todos os presentes. Todos pensavam da mesma maneira: estas pessoas foram enviadas por Deus.
Após o discurso de Branham, o Rev. Baxter se adiantou para falar especialmente aos não salvos. Um grande grupo de homens e mulheres tomou a decisão de seguir a Deus levantando-se enquanto ele orava a Deus por todos eles.
Também aqui na Finlândia, durante as reuniões de Branham, o vigário adjunto deixou uma pergunta, mas o conteúdo era bem ao contrário. A pessoa em questão era contra essas reuniões e gostaria que o governo as proibisse! Tanto na Noruega quanto na Finlândia!