25/05/2020
Dos Nossos Arquivos: Finlândia, Parte 9

Esta é a nona parte de nossa série da Publicação HYVÄ SANOMA (Boas Novas) de 1950, originalmente escrita em finlandês e agora traduzida para o inglês.

Uma frente unida na Noruega pela liberdade de religião

Os cristãos na Noruega se uniram para defender a liberdade de religião. Todos os líderes religiosos do país, o bispo E. Berggrav, o professor O.Hallesby, o líder missionário Ludvig Hope e o comandante do “Exército da Salvação” na linha de frente participaram de uma reunião de protesto privada que foi repetida à tarde com um grande público. Na reunião concordaram com uma declaração de protesto dirigida ao Primeiro Ministro Gerhardsen e ao governo, e foi publicada pelo departamento de telegrama da Noruega.

A declaração continha um forte protesto contra a proibição das reuniões do Rev. Branham realizado pela força policial, disse o líder da igreja Filadélfia em Oslo, Paul Paulsen. Os cristãos noruegueses entenderam a intervenção como um ataque aos discursos cristãos na Noruega, e defenderam que a cura faz parte do Evangelho. A ação policial está interferindo na liberdade de religião que um país democrático deve ter. Eles exigem estritamente que as restrições policiais sejam canceladas imediatamente para que Branham possa atuar livremente.

Os jornais mudaram visivelmente a atitude. Outrora imprudentes, agora estão usando uma linguagem diferente, e você pode sentir claramente a mudança de entendimento devido à demanda de liberdade religiosa pelos cristãos.

A grande reunião de protesto na Igreja Belém se transformou em uma grande vitória para o movimento pentecostal na Noruega e para os cultos de cura.

Mais de 200 pregadores de diversas denominações na Noruega se reuniram e aceitaram unanimemente a resolução enviada ao governo norueguês. O momento foi histórico, quando cada cristão da Noruega permaneceu com as verdades bíblicas. No final, o pastor da igreja Filadélfia falou sobre a urgência da reunião. Seu discurso se transformou em um caloroso agradecimento dos pentecostais noruegueses para os companheiros crentes, pela atitude e união que confirmou a reunião.

A resolução explica que a intervenção viola os direitos humanos em um país livre, e vai contra os princípios da prática religiosa. A cura pela fé e a oração faz parte do Evangelho, e está claramente conectada com a vida e as atitudes de Jesus Cristo, naturalmente ocupando lugar na vida cristã e na declaração religiosa. A resolução insta o governo a anular imediatamente as restrições contra as ações de Branham. Do jornal "Dagen".

DO FLUXO DO TEMPO

Alguém escreveu sobre o mundo dos olhos malignos. Como um espelho de um coração frio, duro, crítico e incrédulo. Ninguém acreditaria que esses tipos de olhos estariam presentes nas reuniões de Branham em Messuhalli, mas ali estavam eles, em nossos amigos – os homens e as mulheres jornalistas.

Freeman atuava como uma espécie de para-raios na Finlândia há algum tempo, embora ele próprio não pudesse fazê-lo aqui. Todos devemos nos lembrar da profana série de artigos que circulava pela imprensa em tal escala que o impediu de conseguir um visto para o país. Tanto os ímpios quanto o mundo religioso fizeram tanto barulho que no final talvez tenham se envergonhado de si mesmos, e até se arrependido.

Assim o irmão Branham chegou ao país sem grande alarde, e as reuniões foram iniciadas com toda tranquilidade. Advertimos firmemente as pessoas para não trazerem pessoas muito debilitadas para as reuniões. Durante vários dias, pudemos desfrutar de nossa reunião em paz, e muitos enfermos foram curados. Mas o diabo não queria permitir isso por muito tempo! Ele reuniu suas forças, e logo pudemos ler em diversos jornais sobre as coisas terríveis que estavam acontecendo em Messuhalli. O editor do jornal “Vaasa” quis entrar em ação com uma proibição contra esses “inimigos culturais”. No jornal democrata, supostamente havia cientistas reclamando sobre como as pessoas eram estúpidas ao levar Deus em consideração em suas vidas, Aquele que rejeitaram há muito tempo!

Mas havia jornais diferentes também, os quais, com naturalidade e respeito, contavam o que estava acontecendo. Seus representantes não buscaram pelos casos em que os enfermos não foram curados, mas viram e consideraram os que foram. Eram representantes honestos no campo e devemos reconhecer isto.

Mas como esses repórteres enganadores reagem frente a uma nação que pensa, agora que os resultados estão aparecendo? Somente neste jornal houve cerca de vinte casos de cura, e conseguiremos mais. Como os jornais podiam esperar que os outros repórteres seriam responsáveis, quando nessa matéria transmitiram informações completamente falsas e mentirosas? Ou é humilhante demais cancelar tudo o que já escreveu? Isso seria, de qualquer modo, o caminho correto, um caminho pelo qual a imprensa conseguiria de volta pelo menos um pouco do respeito que perderam perante os olhos dos nossos cristãos.

O jornal evangélico escreveu uma manchete dizendo: “Deus veio para ver Seu povo”, em apoio ao ministério do irmão Branham. O jornal luterano “Word” fez uma pequena pausa na observação e defendeu fortemente essas tão estimadas reuniões. O pastor Murto escreveu um artigo no jornal chamado “As fronteiras estão se moldando” que foi dedicado à uma perspectiva bíblica sobre a fé. Ele adverte as pessoas a não seguirem o espírito dos sumos sacerdotes e diz que assim como para a igreja, essas reuniões foram um chamado sério para o despertar de nossa nação. “Estamos no limite das coisas. As fronteiras estão se formando. Onde é o seu lugar?” ele pergunta. Outro jornal luterano chamado “Kotimaa” não sabe o que fazer pois não pode dar crédito algum, mas estão com vergonha de negar. Então escreveram um artigo sobre isso e, em outro artigo, fizeram um alerta sobre o espírito de heresia em Messuhalli.

Em 15 de maio o jornal “Kotimaa” publicou uma foto infeliz da reunião sacerdotal de ministros em Helsinque, onde haviam discutido as reuniões de Branham. Quando se lê isto, vem a minha mente a discussão que costumavam ter a respeito de Jesus. João 7:12. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não, não é, ele só engana o povo.

O Doutor M. Juva pensava que o irmão Branham usava poderes mentais que geralmente não são usados. E que as ações de Branham foram impulsionadas por um enorme mecanismo de propaganda. (Quem fez isso? Certamente não foram os organizadores das reuniões.) O mesmo Sr. Juva afirma que Branham deixa de fora da cura, os cegos e aleijados. (Mesmo essa acusação não é verdade, pois aleijados e cegos haviam sido curados, e havia provas dos casos na reunião sacerdotal desses ministros, mas acho que não as apresentaram.) Aliás, o que é esse poder mental de que esses doutores e sacerdotes estão falando? Deixe-os mostrar pessoalmente quem tem tal poder! Branham tinha condições de falar ao microfone durante todo o período, quando a pessoa enferma vinha até ele, e sem olhar para a pessoa, dizia se ela era crente ou não e qual era a sua doença ou enfermidade. É tão difícil de reconhecer que esse foi um dom dado por Deus?

E então o pastor O. Päivänsalo afirmou que o comparecimento de Branham havia diminuído o valor da Bíblia. O pastor Voitto Viro esperava que Branham pudesse realizar reuniões na igreja luterana e o pastor M. Alaja pensou: “Todos deveriam ter comparecido para ouvir e aprender de Branham.” Dean Valtasaari disse as palavras mais chocantes sobre a sugestão de Voitto Viro em relação a Branham ser levado à igreja luterana para falar: “Com um chicote, Jesus o expulsaria”. O pastor Airas, por outro lado não conseguia entender o motivo de os pregadores não terem ido ouvir Branham.

Houve uma grande agitação na reunião. Alguns deles pareciam ter subitamente seus olhos abertos e olhavam em volta com espanto. Mas o velho espírito dos sumos sacerdotes ainda vive em algumas pessoas... Será interessante ver se a corrente voltará ao seu antigo caminho após a agitação, ou talvez leve algumas pessoas para a estrada da obediência e da fé, a qual é uma estrada de vergonha, porém de bênçãos.

O que dirão os doutores, já que vários estiveram nas reuniões também? Doutores cristãos respeitam o trabalho de Deus, já os incrédulos o desonram. Um deles disse: “Levaram 40 milhões com eles!” Então esse é o significado de tudo para eles, honorários? Quem os pagaria?!! Não era para os que eles não puderam curar, conseguirem ajuda? Eles não precisam se preocupar muito sobre perder seus pacientes. Há mais do que suficiente enfermidade neste mundo pecaminoso para cobrir sua renda.

Eu me pergunto, como sendo pessoas instruídas como são os doutores, não sabem que os estrangeiros não podem tirar dinheiro do país. É a lei. E posso dizer por mim que, antes que alguém oferecesse dinheiro, eles ofereceram royalties a Branham e Lindsay pelos livros que escreveram, que rendiam dezenas de milhares (marcos finlandeses), e nenhum deles os aceitou. O dinheiro foi doado ao trabalho missionário, e nunca chegou à mão de nenhum deles. Mas quem inventa essas mentiras, conta as coisas assim, eles mesmo teriam feito isso se possível e poderiam fazer de acordo com sua própria vontade. Mas nossos convidados não estavam atrás de dinheiro.

Alguém deu início a um rumor de que era possível comprar ingressos para as reuniões em Kuopio, mas eram muito caras, 1000 – 5000 FIM (moeda finlandesa), mas o interessante foi que ninguém pediu provas de que alguém teria pago por eles! Automaticamente acreditavam nisso quando era algo negativo. Mas quando uma pessoa que usava muletas e próteses as jogava de lado, eles diziam: “Quero uma prova pelo médico! Essa pessoa nunca esteve doente!” E quando um cego começava a ver, perguntavam: “Ele realmente estava cego esse tempo todo?”

Jesus certa vez disse: “Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem só de Deus?”

Mas a verdade no evangelho de Jesus, que morreu pelos nossos pecados, ainda é verdadeira quando a Palavra afirma que Ele levou também nossas enfermidades à Cruz. Essa verdade vai atravessar a Finlândia e a Escandinávia, e todo o mundo. É como um “leão à solta” que atacará em meio a este mundo incrédulo. Mas o bom Deus em Seu grande amor organizou isso para que haja pessoas em todos os lugares que recebam sua cura através de uma oração de fé. Essa pessoa é como uma coluna ao redor da nação. Até o sorriso de um escarnecedor desaparece quando uma testemunha corajosa avança dizendo o que o Senhor fez. Isso também aconteceu em um ônibus vindo para Helsinki. Dois cavalheiros estavam zombando das reuniões em Messuhalli. Uma dama os interrompeu dizendo: “Cavalheiros, não se empolguem tanto! Por acaso estiveram lá?” Responderam: “Não, não estivemos.” Ela disse: “Mas eu estive, e também sou uma testemunha viva do que o Senhor faz. Recebi de volta a audição do meu ouvido que era surdo desde minha infância, e há uma pessoa dentro deste veículo que pode provar.”

A zombaria cessou, a conversa parou. Os cavalheiros ficaram envergonhados.

Postaremos na terça-feira da próxima semana a conclusão de nossa série: com a própria opinião do irmão Kunnas sobre o irmão Branham e as reuniões.